Entrevistando crianças trabalhadoras.
Para essa aula, prepare com antecedência critérios para a tabulação das respostas das entrevistas realizadas pelos alunos. Por exemplo, Jornada de trabalho: até 4 horas ( ); de 4 a 8
horas ( ); de 8 a 12 horas ( ).
Local de trabalho: sob o sol ( ); em lugar fechado, como fábrica ou loja ( ); na água ( ).
Comece a aula retomando com os alunos as entrevistas realizadas. Caso nenhum deles tenha encontrado menores de 16 anos trabalhando, comemore o fato com a classe: pode ser que os direitos das crianças e adolescentes estejam sendo respeitados, na sua região ou cidade.
Nesse caso, passe para a atividade seguinte, discutindo com eles o Texto 1.
Se realizaram as entrevistas, divida a classe em dois grandes grupos, A e B, conforme a entrevista realizada. Copie a chave de tabulação na lousa e proceda à classificação das respostas do grupo A (criança ou jovem que só trabalha), solicitando aos alunos que indiquem quando a resposta que têm combina com o item solicitado por você. Depois, faça o mesmo com as respostas do grupo B (estuda e trabalha). Os alunos devem anotar esses resultados no caderno. Deixe as respostas de caráter qualitativo (aquelas cujas informações não podem ser transformadas em números) para o final e procure agrupá-las por semelhança, transcrevendo-as na lousa.
Terminando o trabalho de tabulação, estimule-os a analisar os resultados, para obter uma visão mais abrangente sobre o trabalho infanto-juvenil em sua comunidade. Dedique especial atenção à análise das respostas a “por que os jovens trabalham” e para a situação dos jovens que trabalham e estudam. O trabalho ajuda ou prejudica seu desempenho na escola?
Para essa aula, prepare com antecedência critérios para a tabulação das respostas das entrevistas realizadas pelos alunos. Por exemplo, Jornada de trabalho: até 4 horas ( ); de 4 a 8
horas ( ); de 8 a 12 horas ( ).
Local de trabalho: sob o sol ( ); em lugar fechado, como fábrica ou loja ( ); na água ( ).
Comece a aula retomando com os alunos as entrevistas realizadas. Caso nenhum deles tenha encontrado menores de 16 anos trabalhando, comemore o fato com a classe: pode ser que os direitos das crianças e adolescentes estejam sendo respeitados, na sua região ou cidade.
Nesse caso, passe para a atividade seguinte, discutindo com eles o Texto 1.
Se realizaram as entrevistas, divida a classe em dois grandes grupos, A e B, conforme a entrevista realizada. Copie a chave de tabulação na lousa e proceda à classificação das respostas do grupo A (criança ou jovem que só trabalha), solicitando aos alunos que indiquem quando a resposta que têm combina com o item solicitado por você. Depois, faça o mesmo com as respostas do grupo B (estuda e trabalha). Os alunos devem anotar esses resultados no caderno. Deixe as respostas de caráter qualitativo (aquelas cujas informações não podem ser transformadas em números) para o final e procure agrupá-las por semelhança, transcrevendo-as na lousa.
Terminando o trabalho de tabulação, estimule-os a analisar os resultados, para obter uma visão mais abrangente sobre o trabalho infanto-juvenil em sua comunidade. Dedique especial atenção à análise das respostas a “por que os jovens trabalham” e para a situação dos jovens que trabalham e estudam. O trabalho ajuda ou prejudica seu desempenho na escola?
O trabalho infantil em outros lugares do Brasil
Reproduza para os alunos o Texto 1, que traz números sobre o trabalho infantil no Brasil.
Depois de leitura silenciosa, explore com eles as informações do texto. Aproveite para contar mais sobre outras formas de trabalho infantil no Brasil: no corte da cana, no sisal, em carvoarias e muitos outros lugares (v. Quadro anexo ao v.1).
Faça um cartaz copiando o Gráfico 1 do v.1 (p.17). Ajude os alunos a fazer a leitura e interpretação dos dados apresentados. Depois, organize a classe em grupos e distribua o Texto 2
(Gráfico 2). Oriente a análise dos três gráficos (o do cartaz que você fez e dos Textos 1 e 2), discutindo as informações que eles trazem, ressaltando que a menor proporção de meninas trabalhadoras provavelmente se deve ao fato de que o trabalho doméstico realizado por meninas ainda não foi devidamente levantado, em termos estatísticos. Peça para registrarem no caderno as idéias que formularem. Terminando, peça aos grupos para apresentarem suas conclusões, colocando em discussão as que forem conflitantes.
Distribua o Texto 3 (sobre Francisco, 11 anos) e, após a leitura, converse sobre o que entenderam: as condições de trabalho; o lugar em que é realizado; o salário (peça para calcularem, considerando a relação dólar/real, o valor do salário mensal em reais; podem também calcular a que porcentagem do salário mínimo corresponde). Depois, escreva na lousa esta frase, do texto sobre Francisco: “Se a mãe vem junto, a produção chega a 60 carrinhos”.
Discuta coletivamente: quem está ajudando quem? De quanto aumenta a produção, com um adulto “fazendo junto”? Essa não seria, então, tarefa para adultos? Certamente perceberão a perversidade da situação, pois, segundo o texto, é a mãe que ajuda Francisco.
Acham isso correto? Atenção, cuidado para não transformarem a mãe em “vilã” da história. Peça para calcularem o ganho semanal quando a mãe também trabalha. Se o ganho aumenta tanto quando ela “vai junto”, então certamente ela não vai sempre porque não pode. Por que esse empregador não contrata um adulto? O que Francisco deveria estar fazendo, na sua idade?
Registre na lousa as respostas e peça para anotarem nos cadernos.
Reproduza para os alunos o Texto 1, que traz números sobre o trabalho infantil no Brasil.
Depois de leitura silenciosa, explore com eles as informações do texto. Aproveite para contar mais sobre outras formas de trabalho infantil no Brasil: no corte da cana, no sisal, em carvoarias e muitos outros lugares (v. Quadro anexo ao v.1).
Faça um cartaz copiando o Gráfico 1 do v.1 (p.17). Ajude os alunos a fazer a leitura e interpretação dos dados apresentados. Depois, organize a classe em grupos e distribua o Texto 2
(Gráfico 2). Oriente a análise dos três gráficos (o do cartaz que você fez e dos Textos 1 e 2), discutindo as informações que eles trazem, ressaltando que a menor proporção de meninas trabalhadoras provavelmente se deve ao fato de que o trabalho doméstico realizado por meninas ainda não foi devidamente levantado, em termos estatísticos. Peça para registrarem no caderno as idéias que formularem. Terminando, peça aos grupos para apresentarem suas conclusões, colocando em discussão as que forem conflitantes.
Distribua o Texto 3 (sobre Francisco, 11 anos) e, após a leitura, converse sobre o que entenderam: as condições de trabalho; o lugar em que é realizado; o salário (peça para calcularem, considerando a relação dólar/real, o valor do salário mensal em reais; podem também calcular a que porcentagem do salário mínimo corresponde). Depois, escreva na lousa esta frase, do texto sobre Francisco: “Se a mãe vem junto, a produção chega a 60 carrinhos”.
Discuta coletivamente: quem está ajudando quem? De quanto aumenta a produção, com um adulto “fazendo junto”? Essa não seria, então, tarefa para adultos? Certamente perceberão a perversidade da situação, pois, segundo o texto, é a mãe que ajuda Francisco.
Acham isso correto? Atenção, cuidado para não transformarem a mãe em “vilã” da história. Peça para calcularem o ganho semanal quando a mãe também trabalha. Se o ganho aumenta tanto quando ela “vai junto”, então certamente ela não vai sempre porque não pode. Por que esse empregador não contrata um adulto? O que Francisco deveria estar fazendo, na sua idade?
Registre na lousa as respostas e peça para anotarem nos cadernos.
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