Para classes da 1º ao 5º ano
Representando o tempo infantil em gráfico
Objetivo: propiciar reflexão sobre a rotina diária da criança que trabalha, identificando o trabalho precoce como impedimento ao exercício dos direitos das crianças e jovens.
Material: Folhas de sulfite com “relógio” desenhado; lápis de cor.
Material: Folhas de sulfite com “relógio” desenhado; lápis de cor.
Pergunte aos alunos como é sua rotina diária.
Compare diferenças e semelhanças entre as rotinas. Distribua folhas de papel com um círculo desenhado, dividido em 24 partes (cada uma representando uma hora do dia). Diga que vão representar nesse círculo suas atividades diárias, em horas. A fatia correspondente a cada tipo de atividade deve ser pintada de uma cor ou um jeito diferente; será preciso fazer uma legenda.
Combine coletivamente as cores, por exemplo: tempo de dormir = cor laranja; tempo de brincar = cor verde; e assim por diante. Faça alguns exemplos na lousa e depois peça que cada um registre a sua rotina diária, começando pela hora em que acorda. Oriente a construção da legenda. Depois de prontos, os “relógios” podem ser vistos pela turma toda e comparados (“Você dorme mais do que eu!”). Aproveite para explicar como uma representação gráfica permite visualizar mais facilmente determinadas situações.
Pergunte então à classe se conhecem alguma criança que trabalha. Devem tentar imaginar como é sua rotina diária. Se não conhecerem, leia para a classe este exemplo, do dia-a-dia de uma criança que trabalha (texto criado com base em depoimentos de crianças trabalhadoras): Meu nome é Ednaldo. Tenho 12 anos e moro com minha mãe e quatro irmãos. Parei de estudar na primeira série com oito anos, para trabalhar na roça. Depois minha família mudou para um lugar que tem muita plantação de cana. – Como é o meu dia? Eu levanto às 5 horas da manhã, não como nada e vou esperar o caminhão. Ando meia hora até o caminhão e depois mais uma hora até chegar na plantação.
Trabalho até meio-dia, almoço em meia hora e continuo cortando cana. Depois, faço uma esticada até às 17 horas. Só paro para beber água, de vez em quando. Depois volto de caminhão e ando até minha casa. Janto e vou dormir, porque estou muito cansado. No dia seguinte, começo tudo de novo. – Brincar? não dá tempo, não. Só no domingo, quando jogo
bola com os amigos ou tomo banho de rio. Meu maior sonho? Voltar a estudar. Eu queria tanto saber ler e escrever, pelo menos o nome.
Compare diferenças e semelhanças entre as rotinas. Distribua folhas de papel com um círculo desenhado, dividido em 24 partes (cada uma representando uma hora do dia). Diga que vão representar nesse círculo suas atividades diárias, em horas. A fatia correspondente a cada tipo de atividade deve ser pintada de uma cor ou um jeito diferente; será preciso fazer uma legenda.
Combine coletivamente as cores, por exemplo: tempo de dormir = cor laranja; tempo de brincar = cor verde; e assim por diante. Faça alguns exemplos na lousa e depois peça que cada um registre a sua rotina diária, começando pela hora em que acorda. Oriente a construção da legenda. Depois de prontos, os “relógios” podem ser vistos pela turma toda e comparados (“Você dorme mais do que eu!”). Aproveite para explicar como uma representação gráfica permite visualizar mais facilmente determinadas situações.
Pergunte então à classe se conhecem alguma criança que trabalha. Devem tentar imaginar como é sua rotina diária. Se não conhecerem, leia para a classe este exemplo, do dia-a-dia de uma criança que trabalha (texto criado com base em depoimentos de crianças trabalhadoras): Meu nome é Ednaldo. Tenho 12 anos e moro com minha mãe e quatro irmãos. Parei de estudar na primeira série com oito anos, para trabalhar na roça. Depois minha família mudou para um lugar que tem muita plantação de cana. – Como é o meu dia? Eu levanto às 5 horas da manhã, não como nada e vou esperar o caminhão. Ando meia hora até o caminhão e depois mais uma hora até chegar na plantação.
Trabalho até meio-dia, almoço em meia hora e continuo cortando cana. Depois, faço uma esticada até às 17 horas. Só paro para beber água, de vez em quando. Depois volto de caminhão e ando até minha casa. Janto e vou dormir, porque estou muito cansado. No dia seguinte, começo tudo de novo. – Brincar? não dá tempo, não. Só no domingo, quando jogo
bola com os amigos ou tomo banho de rio. Meu maior sonho? Voltar a estudar. Eu queria tanto saber ler e escrever, pelo menos o nome.
Distribua agora novas folhas com círculos, pedindo que registrem a rotina diária de Ednaldo. Incentive a comparação entre as rotinas da classe e de Ednaldo e conversem sobre o porquê dessas diferenças. Peça que sugiram saídas para que Ednaldo volte a ter o direito de estudar e brincar.
Para classes da 6º ao 9º ano
Representando o trabalho infantil por meio de mapas
Objetivo: Conhecer os tipos de trabalho infantil mais freqüentes nas regiões do Brasil, por atividade econômica e condições de trabalho.
Material: Atlas, mapa do Brasil, cartolina, lápis de cor, revistas velhas; Texto 19.
Objetivo: Conhecer os tipos de trabalho infantil mais freqüentes nas regiões do Brasil, por atividade econômica e condições de trabalho.
Material: Atlas, mapa do Brasil, cartolina, lápis de cor, revistas velhas; Texto 19.
Apresente um mapa do Brasil por região e estados que compõem cada região. Peça que, em duplas, os alunos abram seus Atlas em página que contenha mapa semelhante.
Faça solicitações como localizar o estado e a região em que se encontram e, nesta, sua cidade; pergunte o que conhecem sobre os outros estados, se alguém na classe veio de outro estado ou se tem algum familiar que mora em outro estado, se já viajou para outro estado etc.
Apresente então cada região e os estados que a compõem. Informe os critérios utilizados para essa separação. Informe que vão estudar agora os aspectos característicos de cada região, em relação ao trabalho infantil.
Divida a classe em cinco grupos. Cada grupo será responsável pela representação do trabalho infantil em uma região do Brasil, tendo os quadros reproduzidos no Texto 19 como referência.
Em cartolina, cada grupo deverá desenhar (reproduzir o mais fielmente possível) o contorno da “sua” região e os respectivos estados.
Proponha que desenhem, em seu mapa, símbolos que representem o trabalho infantil, de acordo com as informações do Quadro “Trabalho infantil nas regiões do Brasil” (Texto 19). Os alunos podem também utilizar recortes de revista para criar os símbolos. Não esqueça de orientá-los a construir uma legenda adequada, representando o trabalho executado, bem como indicar o título (nome da região) e os nomes dos estados.
Prontos os mapas, afixe-os em lugar visível a todos e promova uma discussão: O que há de comum nas condições de trabalho a que estão submetidos adolescentes e crianças? Quais tarefas são executadas geralmente? Quais as características dessas tarefas? Discuta com a classe as causas e os efeitos perversos do trabalho infantil. Conte um pouco do que já vem sendo feito, no país, para eliminação do trabalho infantil.
Os cinco mapas feitos, se juntados em um grande painel, poderão transformar-se em um cartaz gigante, ao qual poderão ser acrescentadas frases de repúdio ao trabalho infantil. Esse painel poderá ser exposto no evento de encerramento do projeto na escola.
Faça solicitações como localizar o estado e a região em que se encontram e, nesta, sua cidade; pergunte o que conhecem sobre os outros estados, se alguém na classe veio de outro estado ou se tem algum familiar que mora em outro estado, se já viajou para outro estado etc.
Apresente então cada região e os estados que a compõem. Informe os critérios utilizados para essa separação. Informe que vão estudar agora os aspectos característicos de cada região, em relação ao trabalho infantil.
Divida a classe em cinco grupos. Cada grupo será responsável pela representação do trabalho infantil em uma região do Brasil, tendo os quadros reproduzidos no Texto 19 como referência.
Em cartolina, cada grupo deverá desenhar (reproduzir o mais fielmente possível) o contorno da “sua” região e os respectivos estados.
Proponha que desenhem, em seu mapa, símbolos que representem o trabalho infantil, de acordo com as informações do Quadro “Trabalho infantil nas regiões do Brasil” (Texto 19). Os alunos podem também utilizar recortes de revista para criar os símbolos. Não esqueça de orientá-los a construir uma legenda adequada, representando o trabalho executado, bem como indicar o título (nome da região) e os nomes dos estados.
Prontos os mapas, afixe-os em lugar visível a todos e promova uma discussão: O que há de comum nas condições de trabalho a que estão submetidos adolescentes e crianças? Quais tarefas são executadas geralmente? Quais as características dessas tarefas? Discuta com a classe as causas e os efeitos perversos do trabalho infantil. Conte um pouco do que já vem sendo feito, no país, para eliminação do trabalho infantil.
Os cinco mapas feitos, se juntados em um grande painel, poderão transformar-se em um cartaz gigante, ao qual poderão ser acrescentadas frases de repúdio ao trabalho infantil. Esse painel poderá ser exposto no evento de encerramento do projeto na escola.
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