Por que crianças e adolescentes trabalham?,
Objetivo: propiciar reflexão sobre as razões da entrada precoce de crianças e jovens no mercado de trabalho. Para isso, será necessário indagar sobre as explicações e representações dos diferentes segmentos envolvidos com a questão: crianças e jovens, os seus pais, os empregadores e os estudiosos do trabalho infantil. O que se pretende é ajudar os alunos a questionarem as justificativas que muitas vezes encobrem a realidade do trabalho de crianças e adolescentes no país.
Material necessário: papel pardo; pincel atômico, lápis de cor; para 6º ao 9º ano, Texto 4.
Objetivo: propiciar reflexão sobre as razões da entrada precoce de crianças e jovens no mercado de trabalho. Para isso, será necessário indagar sobre as explicações e representações dos diferentes segmentos envolvidos com a questão: crianças e jovens, os seus pais, os empregadores e os estudiosos do trabalho infantil. O que se pretende é ajudar os alunos a questionarem as justificativas que muitas vezes encobrem a realidade do trabalho de crianças e adolescentes no país.
Material necessário: papel pardo; pincel atômico, lápis de cor; para 6º ao 9º ano, Texto 4.
Para classes da 1a à 4a séries
Nessa aula, retome com os alunos as respostas dadas na conversa com um adulto da família, a respeito da idade com que começaram a trabalhar e por quê. Verifique com eles quantas pessoas trabalharam antes de 14 anos e que atividade faziam. Peça que comparem essas atividades com as realizadas pelas crianças atualmente, vistas nas fotografias e no texto sobre Francisco. São semelhantes? São diferentes? Por quê?
Em seguida, motive-os a falar sobre as explicações dadas pelos adultos com quem conversaram sobre começar a trabalhar com pouca idade. Anote as respostas numa folha de papel pardo, com o título: “Quando eram crianças, nossos familiares/ conhecidos trabalharam porque...”. Certamente, a maioria das respostas estarão relacionadas a dificuldades de sobrevivência na família e isso precisa ser problematizado com os alunos.
Retome as anotações da aula anterior, sobre as explicações das crianças para o trabalho infantil atualmente. Mostre os dois cartazes feitos em sala: “Achamos que as crianças trabalham porque...” e “Quando eram crianças, nossos familiares trabalharam porque...” e comparem as respostas. O que mudou? O que permaneceu? Certamente, as crianças irão perceber o trabalho infantil precoce como ligado às dificuldades das famílias; e, também, que isso acontece há bastante tempo. Pergunte a eles, em seguida, se apenas as famílias são responsáveis por esse problema, trazendo para a discussão o papel dos empregadores, que exploram o trabalho das crianças como forma de obter mais lucros, pois pagam salários muito baixos. Retome a situação de Francisco e quanto ele ganha. Pergunte a eles se essa situação (de as crianças precisarem trabalhar tão cedo) poderia ser diferente e o que poderia ser feito, para que fosse diferente. Registre as respostas na lousa e peça para anotarem no caderno.
Finalmente, peça que, em grupos, elaborem cartazes com frases e desenhos a respeito do que pode ser feito pelos governantes, pelos empregadores, pelas famílias, para evitar que crianças e adolescentes precisem trabalhar desde cedo. Junto com eles, afixe os cartazes pela escola ou na vizinhança.
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