O lugar não é para brincadeiras. Usa-se cartucho de pólvora para fragmentar a pedra; lascas de pedra e aço dos instrumentos voam para todo lado e inala-se pó o tempo inteiro. Ninguém usa óculos nem qualquer outro equipamento de proteção.
Acidentes são rotina. (...). No povoado de Taquara (...) Francisco, 11 anos, quebrava pedra como todos os meninos: sentado no chão, no meio da poeira levantada pelas explosões a dinamite, pelo entra-e-sai dos caminhões e sob o sol escaldante.
Martelava pedra com uma marreta, sobre uma pedra almofariz. Para cada carrinho de cinco metros cúbicos de brita, Francisco recebe o equivalente a pouco mais de dez centavos de dólar.
Ele produz 20 carrinhos por semana; se a mãe vem junto, a produção chega a 60 carrinhos.
(Extraído de Huzak & Azevedo, 2000, p.100)
Acidentes são rotina. (...). No povoado de Taquara (...) Francisco, 11 anos, quebrava pedra como todos os meninos: sentado no chão, no meio da poeira levantada pelas explosões a dinamite, pelo entra-e-sai dos caminhões e sob o sol escaldante.
Martelava pedra com uma marreta, sobre uma pedra almofariz. Para cada carrinho de cinco metros cúbicos de brita, Francisco recebe o equivalente a pouco mais de dez centavos de dólar.
Ele produz 20 carrinhos por semana; se a mãe vem junto, a produção chega a 60 carrinhos.
(Extraído de Huzak & Azevedo, 2000, p.100)
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