Trabalho infantil no passado: crianças escravas e operárias
Objetivo: propiciar reflexão sobre as condições degradantes a que muitas crianças e jovens foram submetidos no passado, quando inseridos precocemente no mundo da produção –durante a escravidão (séculos XVI a XIX) e no sistema de fábricas (início do século XX) –, a dimensão individual e coletiva dessa experiência; compreender que esse fato contribuiu para formar uma atitude cúmplice ou conivente para com essa forma de exploração do trabalho, que é vista de maneira natural até nossos dias. Ao planejar essa aula, releia o cap.4 do v.1, “O trabalho de crianças no passado brasileiro” (p.25-28).
Material necessário: cartolina branca, lápis de cor, cartaz 3; para 5a a 8a séries, reprodução dos documentos à p.16.
Para classes da 1º ao 5º ano
Objetivo: propiciar reflexão sobre as condições degradantes a que muitas crianças e jovens foram submetidos no passado, quando inseridos precocemente no mundo da produção –durante a escravidão (séculos XVI a XIX) e no sistema de fábricas (início do século XX) –, a dimensão individual e coletiva dessa experiência; compreender que esse fato contribuiu para formar uma atitude cúmplice ou conivente para com essa forma de exploração do trabalho, que é vista de maneira natural até nossos dias. Ao planejar essa aula, releia o cap.4 do v.1, “O trabalho de crianças no passado brasileiro” (p.25-28).
Material necessário: cartolina branca, lápis de cor, cartaz 3; para 5a a 8a séries, reprodução dos documentos à p.16.
Para classes da 1º ao 5º ano
Mostre aos alunos o cartaz 3 e deixe-os observar livremente as imagens, que mostram crianças escravas e operárias trabalhando. Incentive-os a fazer comentários sobre o que chama mais a atenção. Veja se percebem que se trata de crianças que viveram em tempos diferentes, o que pode ser verificado pelas vestimentas, construções e outros aspectos. Aproveite para contextualizar as fotografias, falando um pouco sobre a escravidão e o início da industrialização no Brasil.
Oriente-as a observar mais detidamente as imagens. Incentive-as a falar sobre: o tipo de trabalho, o lugar em que está sendo realizado e quem está fazendo o quê. Sugira que descrevam as crianças: aspectos físicos, expressões do rosto e do corpo. Anote o que forem descobrindo na lousa e peça para registrarem nos cadernos.
Converse com a classe sobre o que significava ser criança nessas condições. Certamente perceberão que, no mundo do trabalho, a criança de origem africana era iniciada no longo aprendizado de sua condição de escrava. Conte a eles também um pouco do cotidiano das crianças filhas dos senhores. Informe-os ainda sobre as condições de trabalho, a jornada e os baixos salários das crianças (e adultos) operárias, nessa época.
Reúna os alunos em círculo e discuta as seguintes questões, considerando a realidade vivida por crianças escravas e operárias: Será que os problemas vividos por essas crianças eram semelhantes ou diferentes dos problemas das crianças que trabalham atualmente? Quais as semelhanças? E as diferenças? Nessa conversa, destaque a situação especial das crianças escravas: não tinham escolha, sua condição de filhos de escravos determinava seu destino – o de serem também escravos desde seu nascimento.
Por fim, pergunte à classe: E atualmente, será que todas as crianças vivem a infância da mesma maneira? Será que todas têm acesso às mesmas oportunidades de brincar, ir à escola, alimentarse?
Registre as hipóteses dos alunos, pois esse assunto será retomado mais adiante.
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