Histórias, personagens e cenários
As atividades propostas nesta oficina podem ser desenvolvidas da 1º ao 9º ano, desde que se leve em conta as possibilidades dos alunos conforme a idade e o nível de escolaridade. Os alunos que BARREANDO O FORNO - BA ainda não estão alfabetizados podem participar com idéias e tentativas de escrita.
Podem expressar oralmente suas idéias para serem registradas pela professora ou por colegas mais adiantados.
O objetivo desta oficina é que os alunos escrevam histórias. Mas, para isso, é necessário que aprendam a criar cenários e personagens.
Personagens
O sucesso de uma narrativa depende, em grande parte, da construção dos personagens.
Há personagens muito simples, chamados “tipos” ou lineares, que apresentam muito poucas características, por exemplo, o mocinho bom e justo ou o bandido mau e corrupto. E há personagens mais complexos, misteriosos e imprevisíveis: são bandidos e mocinhos ao mesmo tempo, são heróis e covardes, capazes do bem e do mal, enfim, mais parecidos com pessoas reais.
Há duas maneiras de caracterizar um personagem: uma é pela qualificação, outra pelas ações. No primeiro caso, ele é descrito pelo narrador ou por outros personagens da história: características físicas, psicológicas, sociais. No segundo caso, o personagem vai-se definindo pelo que faz, isto é, por suas ações o leitor vai percebendo como ele é. Entretanto, essas duas possibilidades se completam, pois os autores recorrem tanto à qualificação quanto à ação para caracterizar o personagem.
A proposta nesta oficina é que os alunos transformem em personagens as crianças e jovens vítimas do trabalho infantil, os patrões que exploram crianças e jovens, e as pessoas que lutam pela erradicação do trabalho infantil.
Portanto, várias de suas características já estão determinadas. Eles irão inspirar-se nas leituras já feitas e outras atividades, nas diferentes disciplinas. Sugerimos o seguinte roteiro, para elaborarem, em duplas, fichas sobre os personagens criados:
características físicas: nome e apelido (se tiver); idade e aparência: olhos, cabelos e pele, boca, nariz, pernas etc.; condições de saúde.
características psicológicas: qualidades, habilidades, defeitos, dificuldades; o que gosta, adora, detesta em relação a comidas, divertimentos, estudo, trabalho, esportes, religião, política, roupas; o que deseja, de que tem medo; o que faz questão de mostrar, o que faz questão de esconder; hábitos, manias.
As atividades propostas nesta oficina podem ser desenvolvidas da 1º ao 9º ano, desde que se leve em conta as possibilidades dos alunos conforme a idade e o nível de escolaridade. Os alunos que BARREANDO O FORNO - BA ainda não estão alfabetizados podem participar com idéias e tentativas de escrita.
Podem expressar oralmente suas idéias para serem registradas pela professora ou por colegas mais adiantados.
O objetivo desta oficina é que os alunos escrevam histórias. Mas, para isso, é necessário que aprendam a criar cenários e personagens.
Personagens
O sucesso de uma narrativa depende, em grande parte, da construção dos personagens.
Há personagens muito simples, chamados “tipos” ou lineares, que apresentam muito poucas características, por exemplo, o mocinho bom e justo ou o bandido mau e corrupto. E há personagens mais complexos, misteriosos e imprevisíveis: são bandidos e mocinhos ao mesmo tempo, são heróis e covardes, capazes do bem e do mal, enfim, mais parecidos com pessoas reais.
Há duas maneiras de caracterizar um personagem: uma é pela qualificação, outra pelas ações. No primeiro caso, ele é descrito pelo narrador ou por outros personagens da história: características físicas, psicológicas, sociais. No segundo caso, o personagem vai-se definindo pelo que faz, isto é, por suas ações o leitor vai percebendo como ele é. Entretanto, essas duas possibilidades se completam, pois os autores recorrem tanto à qualificação quanto à ação para caracterizar o personagem.
A proposta nesta oficina é que os alunos transformem em personagens as crianças e jovens vítimas do trabalho infantil, os patrões que exploram crianças e jovens, e as pessoas que lutam pela erradicação do trabalho infantil.
Portanto, várias de suas características já estão determinadas. Eles irão inspirar-se nas leituras já feitas e outras atividades, nas diferentes disciplinas. Sugerimos o seguinte roteiro, para elaborarem, em duplas, fichas sobre os personagens criados:
características físicas: nome e apelido (se tiver); idade e aparência: olhos, cabelos e pele, boca, nariz, pernas etc.; condições de saúde.
características psicológicas: qualidades, habilidades, defeitos, dificuldades; o que gosta, adora, detesta em relação a comidas, divertimentos, estudo, trabalho, esportes, religião, política, roupas; o que deseja, de que tem medo; o que faz questão de mostrar, o que faz questão de esconder; hábitos, manias.
características sociais: família – como são e o que fazem seus integrantes, estado civil; condições econômicas – vantagens e dificuldades; moradia – localização, como é a casa, a vizinhança; relações afetivas – namoros, quem são seus amigos, se tem inimigos; trabalho ou estudo – o que faz e onde; lazer – como ocupa seu tempo livre, de que forma se diverte, lugares que freqüenta; acontecimentos que marcaram sua vida.
Cenário
Outro aspecto muito importante, numa narrativa, é o cenário (tempo e espaço) em que se passa a ação. Ele se liga aos fatos e aos personagens, podendo influenciar seus sentimentos e atitudes. A descrição do cenário, em geral, vem entremeada no enredo, bem detalhada ou diluída.
Continuando em duplas, os alunos irão imaginar um cenário e, nele, os personagens criados por eles: Que lugar é esse? Que época é essa? Peçalhes que os descrevam bem. Eles irão inspirar-se nas fotos que observaram e nas leituras feitas sobre as crianças que trabalham. Se possível, coloque-os em contato com publicações como, por exemplo, Serafina e a criança que trabalha, de Jô Azevedo e outros (2000), publicada pela editora Ática, e mostre-lhes réplicas de obras de arte, filmes e documentários sobre o tema.
A produção das histórias
Com os personagens criados e o cenário esboçado, lance outras questões: O que o personagem principal está fazendo? Como foi parar aí? Há outros personagens? Quem são? O que está acontecendo? Por quê? O que vai acontecer em seguida? E depois? Como as coisas vão se resolver? Como tudo termina?
Os alunos poderão produzir as histórias em duplas ou individualmente. Depois irão trocá-las entre si para leitura e sugestões. As histórias precisam passar por revisão gramatical antes de serem publicadas. Oriente-os para que consultem o dicionário. Incentive-os a ilustrar as histórias com desenhos ou recortes de revistas.
Os próprios alunos irão escolher aquelas que serão publicadas no jornal mural. As outras histórias também serão divulgadas em painéis e coletâneas. Algumas poderão ser adaptadas para a apresentação teatral proposta em História e Arte
Cenário
Outro aspecto muito importante, numa narrativa, é o cenário (tempo e espaço) em que se passa a ação. Ele se liga aos fatos e aos personagens, podendo influenciar seus sentimentos e atitudes. A descrição do cenário, em geral, vem entremeada no enredo, bem detalhada ou diluída.
Continuando em duplas, os alunos irão imaginar um cenário e, nele, os personagens criados por eles: Que lugar é esse? Que época é essa? Peçalhes que os descrevam bem. Eles irão inspirar-se nas fotos que observaram e nas leituras feitas sobre as crianças que trabalham. Se possível, coloque-os em contato com publicações como, por exemplo, Serafina e a criança que trabalha, de Jô Azevedo e outros (2000), publicada pela editora Ática, e mostre-lhes réplicas de obras de arte, filmes e documentários sobre o tema.
A produção das histórias
Com os personagens criados e o cenário esboçado, lance outras questões: O que o personagem principal está fazendo? Como foi parar aí? Há outros personagens? Quem são? O que está acontecendo? Por quê? O que vai acontecer em seguida? E depois? Como as coisas vão se resolver? Como tudo termina?
Os alunos poderão produzir as histórias em duplas ou individualmente. Depois irão trocá-las entre si para leitura e sugestões. As histórias precisam passar por revisão gramatical antes de serem publicadas. Oriente-os para que consultem o dicionário. Incentive-os a ilustrar as histórias com desenhos ou recortes de revistas.
Os próprios alunos irão escolher aquelas que serão publicadas no jornal mural. As outras histórias também serão divulgadas em painéis e coletâneas. Algumas poderão ser adaptadas para a apresentação teatral proposta em História e Arte
Oi querida, adoramos seu blog.
ResponderExcluirAssim que puder ler com calma vamos postar alguma coisa que encontre nele.
Obrigada
Parabéns por seu trabalho
Abraços
Maria Célia e Carmen